Minicursos

 
 

Os minicursos acontecerão nos dias 05 e 06 de maio, no turno matutino, das 7:30h às 12:30h. 

 

MC 1 – MEMÓRIAS E NARRATIVAS ORAIS EM COMUNIDADES TRADICIONAIS      

 

SALA: 06

 

Nivaldo Osvaldo Dutra

Professor do curso de História (UNEB/Campus VI)

Doutor em História (PUC-SP)

 

Resumo: Analisa elementos significativos presentes nas narrativas orais de moradores de comunidades tradicionais discutidos a partir de um referencial teórico-metodológico relevante.

 

Referências

 

AMADO, Janaína e FERREIRA, Marieta de Moraes (ONGs). Usos e abusos da história oral. Rio de janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1996.                          

DUTRA, Nivaldo Osvaldo. Liberdade é reconhecer que estamos no é nosso (comunidades negras do Rio das Rãs e da Brasileira – BA) (1982 – 2004).  Dissertação /Mestrado em História) – PUC – SP, São Paulo, 2007.

FIABIANI, Adelmir. Mato, palhoça e pilão: o quilombo, da escravidão às comunidades remanescentes (1532-2004). São Paulo: Expressão Popular, 2005.

GOMES, Flávio dos Santos, A hidra e os pântanos: mocambos, quilombos e comunidades de fugitivos no Brasil (séculos XVII – XIX). São Paulo; UNESP, 2005.

GOMES, Flávio dos Santos. História de quilombolas: mocambos e comunidades de senzalas no Rio de Janeiro, século XIX. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

HALL, Stuart. Identidade e cultura na pós-modernidade. Tradução de Tomaz Tadeu da Silva, Guaracira Lopes Louro. 10 ed. Rio de Janeiro: DP e A Editora, 2005.

HALL, Stuart. Notas sobre a desconstrução do ‘popular’. In: Da diáspora identidade e mediações culturais. Tradução Adelaine La G. Resende et al. Minas Gerais: Ed. UFMG, 2003. p. 257-258.

 

 

MC 2 – O USO DE IMAGENS E JORNAIS COMO FONTES HISTÓRICAS EM SALA DE AULA         

 

SALA: LABORATÓRIO DE HISTÓRIA

 

Antonieta Miguel

Professora do curso de História (UNEB/Campus VI)

Mestre em História Social (UFBA)

 

Resumo: O minicurso consiste em analisar o uso de fotografias e jornais em sala de aula como possibilidade de construção do conhecimento histórico. Retoma-se a construção da disciplina no espaço escolar e sua relação com a história acadêmica, considerando a tradição do ensino de história no Brasil na produção do conhecimento. Considera ainda as atuais discussões da historiografia do ensino de história e da teoria da história que ampliam as abordagens e os conceitos. A proposta do minicurso proporcionará aos cursistas construírem ferramentas pedagógicas capazes de desenvolver habilidades próprias da cognição histórica e que articulem os diferentes conhecimentos da docência.

 

 

MC 3 – ARQUIVOS ESCOLARES: FONTES E POSSIBILIDADES DE PESQUISA       

 

SALA: LABORATÓRIO LIFE (em frente ao Laboratório de História)

 

Antonieta Miguel

Professora do curso de História (UNEB/Campus VI)

Mestre em História Social (UFBA)

 

Vânia Muniz dos Santos

Aluna da Pós-Graduação em Educação e Diversidade Étnico-Racial

(UNEB/Campus VI)

 

Mariana Gonçalves

Andreia Santos

 

Resumo: Discute os Arquivos Escolares como "lugar de memória", capaz de abrigar fontes para se conhecer a história da educação brasileira e das instituições escolares. Através da documentação que abriga, pode-se reconstruir a trajetória das propostas educacionais, sua legislação, a história da cultura escolar, a configuração do ensino em diferentes momentos da história brasileira, além de guardar partes da história de vida dos alunos e professores. Apresenta o tipo de documentação que é encontrada e as diferentes possibilidades de pesquisa.

 

 

MC 4 – A MULHER NO ALVORECER DA SOCIEDADE IMPERIAL ROMANA: POESIA E SOCIEDADE         

SALA: AUDITÓRIO

 

Manuel Rolph de Viveiros Cabeceiras (UFF)

Prof. do curso de História (UFF)

Doutor em História (UFF)

 

Resumo: Introdução ao estudo das representações culturais da mulher na elegia erótica e na épica romana e as práticas sociais correlatas no findar da República e no início do Principado, com destaque para a poesia de Ovídio.

 

Bibliografia básica:
 

CABECEIRAS, M. R.  As Metamorphoses de Ovídio e as lutas de representação na Roma antiga (Dissertação de Mestrado). Rio de Janeiro, RJ: UFRJ, 1996.

CARDOSO, Z. L. V. A.  A literatura latina. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

CIZEK, E.  Mentalités et institutions politiques romaines. Paris: Fayard, 1996.

GARDNER, J. F. Women in Roman Law & Society. London-Sidney: Croom Helm, 1987.

GRIMAL, P.  O amor em Roma.  São Paulo, Martins Fontes, 1991.

MARTINS, P.  O jogo elegíaco: fronteiras entre a cultura intelectual e a ficção poética. InNuntius Antiquus, Belo Horizonte, v. 11, n. 1, p. 137-172, 2015.

POMEROY, S. B.  Diosas, rameras, esposas y esclavas: mujeres en la antigüedad clásica. Madrid: Akal, 1987.

ROBERT, J.-N.  Os prazeres em Roma.  São Paulo: Martins Fontes, 1995.

ROCHA PEREIRA, M. H.  Estudos de história da cultura clássica: II) a cultura romana. Lisboa, Calouste Gulbenkian, 1984.

ROUSELLE, A.  Pornéia. São Paulo: Brasiliense, 1984.

SALLES, C.  Nos submundos da Antiguidade.  2ª ed., São Paulo: Brasiliense, 1983.

STAROBINSKI, J.  A Literatura: o texto e o seu intérprete. In: LE GOFF, J. e NORA, P. História: novas abordagens. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1974.

__________.  As máscaras da civilização: ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.

VASCONCELLOS, P. S.  Introdução, In: CATULO, O cancioneiro de Lésbia, 11-34. São Paulo: Hucitec, 1991.

__________.  Esquecer Veyne? InNuntius Antiquus, Belo Horizonte, vol. 7, n. 1, p. 105-118, 2011.

VEYNE, P.  Elegia erótica romana.  São Paulo: Brasiliense, 1985.

 



 

MC 5 – O MÉTODO DIALÉTICO APLICADO POR MARX AO ESTUDO DA SOCIEDADE CAPITALISTA     

 

SALA: LABORATÓRIO DE IDIOMAS (próximo ao NUPE)

 

Viviane Bonfim Fernandes

Professora do curso de História (UNEB/Campus VI)

Doutora em Filosofia (UFBA)

 

Resumo: Para desvendar a realidade da sociedade capitalista de produção, Marx precisou criar o seu próprio método, a fim de poder expor o seu pensamento. Deste modo, em O Capital, Marx, além de esclarecer acerca das relações capitalistas de produção, prestou também outro serviço, nos deu amostra de um novo método científico capaz de avançar mais que os até então conhecidos. O minicurso pretende estudar o método dialético aplicado por Marx em O Capital, que diz respeito ao modo de exposição teórica de seu pensamento, ou seja, o estudo do modo pelo qual Marx constrói os seus conceitos. O método que vai do abstrato ao concreto tendo como ponto de partida as abstrações vindas da sensibilidade e como ponto de chegada o concreto pensado.