Simpósios temáticos

 
 
 
 
 
Os simpósios temáticos acontecerão nos dias 05 e 06 de maio, no turno vespertino, das 14:00h às 18:00h. 
 
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ST 1 - LINGUAGENS, CULTURA VISUAL, FONTES LITERÁRIAS E CONHECIMENTO HISTÓRICO: TEORIA E PRÁTICAS DE ENSINO

 

SALA: AUDITÓRIO       -    05 e 06 de maio

 

Eduardo de Lima Leite
Professor de História - SEC/BA
Mestre em Memória: Linguagem e Sociedade (UESB)
 
Jairo Carvalho do Nascimento
Professor do curso de História - UNEB/Campus VI
Doutor em História (UFBA)
 
Márcia Cristina Lacerda Ribeiro
Professora do curso de História - UNEB/Campus VI
Doutora em História Econômica (USP)
 
 

Resumo: Este simpósio tem por objetivo reunir pesquisadores - professores universitários e da educação básica, estudantes de pós-graduação e graduação -, vinculados à pesquisa e ao ensino no campo da disciplina História e Educação, e outras áreas afins, para problematizar e discutir temas relacionados ao estudo das diversas linguagens e fontes literárias (documentos/fontes/literatura), da cultura visual e a diversidade de imagens que circundam a sociedade, abrindo espaço para a exposição de trabalhos acadêmicos e experiências didáticas de profissionais da área de História e Educação. As áreas de interesse deste simpósio são: o cinema como fonte e objeto da História (teoria/método); o uso de filmes como recurso didático; o uso de imagens na pesquisa histórica; fontes documentais (filmes, fotografia, música, charges, literatura, livro didático etc.), pesquisa e ensino em História e Educação; cultura visual, estudo de materiais visuais e práticas educativas; a utilização da televisão como veículo de ensino, as novas tecnologias de informação e comunicação (TIC/computadores, internet etc.) e suas relações com a educação; produção de vídeos educativos. Em que medida as diferentes linguagens, as diferentes formas de visualidades e as novas tecnologias de informação e comunicação contribuem para a produção do conhecimento histórico, para o trabalho do professor de História? Essa pergunta será o ponto de partida para promover o debate durante o simpósio. Palavras-chave: Linguagens e documentos em sala de aula - Cultura visual e visualidades: pesquisa e ensino - Fontes literárias e conhecimento histórico.

 

 

ST 2 – ESTUDOS RELIGIOSOS NO BRASIL CONTEMPORÂNEO

 

SALA: 07    -    06 de maio

 

João Batista Vicente do Nascimento
Professor do curso de História - UNEB/Campus VI
Mestrado em Desenvolvimento Humano e Responsabilidade Social (Fundação Visconde de Cairu)
 
Sandra Célia Coelho Gomes da Silva
Professora da UNEB/Campus XII
Doutora em Ciências da Religião (PUC-GO)

 

Resumo: Como resultado das atividades do Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação, Religião, Cultura e Saúde – GEPERCS, através do Centro de Estudos Interdepartamental em Culturas e Religiões – CEICR, a proposição desse Simpósio Temático visa reunir pesquisadores interessados em compartilhar seus estudos e debater sobre a cultura religiosa no Brasil contemporâneo. Numa perspectiva dialógica entre a História, Antropologia, Sociologia e a Teologia, analisa a diversidade dos fenômenos religiosos e suas interfaces no contexto da sociedade capitalista.

 

 

ST 3 – HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO: ENSINO E EDUCAÇÃO COMO OBJETOS HISTORIOGRÁFICOS

 

SALA: LABORATÓRIO DE HISTÓRIA     -    05 e 06 de maio

 

Antonieta Miguel
Professora do curso de História - UNEB/Campus VI
Mestre em História Social (UFBA)
 
Fernanda de Oliveira Matos
Professora do curso de História - UNEB/Campus VI
Mestranda em Educação e Contemporaneidade (UNEB/Campus I)
 
Genilson Ferreira da Silva
Professor do curso de História - UNEB/Campus VI
Doutorando em Educação e Contemporaneidade (UNEB/Campus I)
 

 

Resumo: Este Simpósio discute aspectos históricos da educação e do ensino, considerando a história das instituições escolares, das disciplinas escolares e da cultura escolar. Analisa a construção curricular, as práticas docentes e o cotidiano escola em diferentes épocas da sociedade brasileira. Dialoga ainda com as diferentes possibilidades de uso dos arquivos e documentos escolares.

 

 

ST 4 – HISTÓRIA DA ÁFRICA, DO NEGRO NO BRASIL E DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA

 

SALA: 08    -    05 de maio

 

Edmar Ferreira Santos
Professor do curso de História - UNEB/Campus VI
Mestre em Estudos Étnicos e Africanos (UFBA)
 
 

Resumo: A África, os africanos e seus descendentes sempre se constituíram em “nomes ausentes” na educação brasileira. Quando apareciam, eram alvo de abordagens limitadas e simplistas, que negligenciavam a história desses povos, quando não construíam e/ou reforçavam estereótipos vigentes na sociedade. Assim, a proposta deste simpósio é reunir resultados de pesquisas (concluídas ou em andamento) bem como propostas e resultados de intervenções pedagógicas em espaços formais e informais que reflitam esforços para a implementação da Lei 10.639\03 - instrumento fundamental da luta antirracista no Brasil.

 

 

ST 5 – HISTÓRIA DAS MULHERES E DAS RELAÇÕES DE GÊNERO: DIÁLOGOS ENTRE OS CAMPOS HISTORIOGRÁFICO E LITERÁRIO

 

SALA: 07    -    06 de maio

 

Alex dos Santos Guimarães
Professor do curso de História - UNEB/Campus VI
Mestre em Teoria Literária e Crítica da Cultura (UFSJ)
 
Maria Lúcia Porto Silva Nogueira
Professora do curso de História - UNEB/Campus VI
Doutoranda em História Social (USP)
 
 
Resumo: As novas abordagens historiográficas do final do século XX trouxeram mudanças significativas para os estudos de gênero. Discussões voltadas para o jogo de poderes presente nas relações entre o feminino e o masculino, reforçaram a necessidade de investir na compreensão de que tais relações não podem ser tomadas como naturais ou biologicamente determinadas, mas construídas socialmente e configuradas historicamente. Os pressupostos teóricos e metodológicos responsáveis pela operação do conceito de gênero nas pesquisas de História têm sido divididos, em termos gerais, sob o viés de dois grupos, embora intercomunicantes. Inicialmente, existe uma abordagem que possui o mérito de ampliar as perspectivas da História das Mulheres, na medida em que explode a categoria fixa e universal de “mulher”, no singular, para propor a problematização das históricas identidades coletivas construídas socialmente. São, justamente, as análises pautadas nas ciências sociais, responsáveis por identificar a oposição entre homens e mulheres que perpassam toda a sociedade, com variações relativas a outras categorias, a exemplo de raça, classe, etnia, sexualidades etc. Em outra direção, estão as análises pós-estruturalistas, ou pós-modernas, descentradas em teorias linguísticas, psicanalíticas e filosóficas, que não centram a questão na análise da oposição biológica “macho/fêmea”, uma vez que buscam investigar como esse tipo de oposição é construído historicamente e tornado eficaz por meio de exercícios de poder. Nesse tipo de análise, as práticas discursivas são o ponto crucial, uma vez que são consideradas elas mesmas locais de construção de poder e instituintes de realidades. Portanto, buscamos pesquisas que pretendam compreender como mulheres e homens questionaram/aceitaram/moldaram/forjaram/subverteram, ao longo do tempo, a profunda desigualdade nas relações de gênero, ao mesmo tempo em que construíram possibilidades de inserção e interdições nos espaços públicos e privados. Neste sentido, convidamos os/as pesquisadores/as – dos mais diversos campos investigativos – que trabalham com periódicos, revistas, fotografias, narrativas autobiográficas, ficção literária, discutindo a tensa e conflituosa relação entre o “feminino” e o “masculino”, solo de uma episteme sobre as novas relações de e entre os gêneros, em suas mais diversas abordagens, temas, objetos, recortes temporais e fontes para a pesquisa histórica.

 

Bibliografia

 

ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz de. Nordestino: uma invenção do falo. Uma história do gênero masculino (Nordeste – 1920/1940). Maceió: Edições Catavento,2003.

BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Tradução de Renato Aguiar. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.

DIAS, Maria Odila L. S. Novas subjetividades na pesquisa histórica feminista: uma Hermenêutica das Diferenças. Estudos Feministas, Rio de Janeiro/UFRJ, Centro Interdisciplinar de Estudos Contemporâneos, v. 2, n. 3, 1994.

DIAS, Maria Odila L. S. Teoria e Método dos Estudos Feministas: Perspectiva Histórica e Hermenêutica do Cotidiano In: Uma questão de gênero. Rio de Janeiro: Rosa dos tempos, 1992. 

FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade. V. 1. São Paulo: Graal, 2010.

_____. O saber gay. Ecopolítica, 11: jan-abr, 2015, 2-27.

HARAWAY, Donna. Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu. 5. 1995, 07-41.

JESUS, Jaqueline Gomes de (orgs.). Transfeminismo: teorias & práticas. 2 ed. Rio de Janeiro: Metanoia Editora. 2015.

LEDUC, Guonne (dir.) Nouvelles sources et nouvelles méthodologies de recherche dans les etudes sur les femmes. Paris: L´Harmattan, 2004.

LOURO, Guacira Lopes. Um corpo estranho: ensaios sobre sexualidade e teoria queer. 1 ed. 1 reimp. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.

MARUANI, Margaret (dir.). Femmes, genre et sociétés. L´état des savoirs. Paris: La

Découverte, 2005.

PEDRO, Joana. Relações de gênero como categoria transversal na historiografia contemporânea. Topoi, v, 12, n. 22, jan.-jun., 2011, 270-283.

PERROT, Michelle. Minha história das mulheres. São Paulo: Contexto, 2006.

______. Les Femmes ou les Silences de l´histoire. Paris: Flamarion, 2001.

PRECIADO, Beatriz. Manifesto contrassexual. Tradução de Maria Paula Gurgel Ribeiro. São Paulo: n-1 edições, 2014. 

SCOTT, Joan. História das Mulheres. In: BURKE, Peter. (org.). A escrita da História. São Paulo: Unesp, 1992.

______. Gender and the politics of history. Columbia University Press, 1988.

______. Gênero: uma categoria útil de análise. Educação e Realidade. Porto Alegre,

jul/dez. 1990, 16 (2), PP. 5-22.

SOIHET, Rachel. História das Mulheres. In: CARDOSO, Ciro Flamarion & VAINFAS, Ronaldo (orgs). Domínios da História. Rio de Janeiro: Elsevier, 1997.

 

 

ST 6 – PODER E SOCIEDADE NA PRIMEIRA REPÚBLICA

 

SALA: 08    -   06 de maio

 

Danielle da Silva Ramos
Mestranda em História (UFBA)
 
Laiane Fraga da Silva
Mestranda em História (UEFS)
 
Miléia Almeida
Especializanda em Educação e Diversidade Étnico Racial (UNEB/Campus VI)
Professora efetiva da rede municipal de ensino de Caetité-BA
 
 

Resumo: O simpósio temático visa promover um debate teórico-metodológico entre pesquisadores/as e/ou interessados/as em estudos referentes ao período denominado Primeira República, especialmente na compreensão dos papeis dos sujeitos sociais, suas trajetórias e experiências. Buscamos assim, reunir trabalhos que abordem questões de gênero, relações de poder, aspectos socioeconômicos, entre outros que merecem atenção historiográfica em meio ao cenário de transição do Segundo Reinado para a República, tais como a abolição do sistema escravista e a emergência da nova legislação. Dessa forma, o referido simpósio trata-se  de um espaço  permeado por trocas de experiências, possibilitando agregar diversas temáticas que contemplem a análise de conflitos, resistências, discursos e ideologias, e contribua assim para a construção de novas perspectivas sobre este período historiográfico.

 

 

ST 7 – PERSPECTIVAS PARA A FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DOS PROFESSORES DE HISTÓRIA: AS POLÍTICAS EDUCACIONAIS E O PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID)

 

SALA: LABORATÓRIO DE HISTÓRIA    -    05 e 06 de maio

 

Iracema Oliveira Lima
Professora do curso de História - UESB
Doutora em Educação (UFSC)
 
João Reis Novaes
Professor do curso de História - UNEB/Campus VI
Mestre em História Social (UFBA)
 
 

Resumo: Neste Simpósio Temático problematizaremos as principais políticas públicas formuladas, nos primeiros decênios do século XXI, para a formação de professores que atuam na educação básica, no ensino de História. Analisaremos as contribuições que o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) trouxe ao campo da formação inicial e continuada; nesta discussão, será dada especial atenção à formação docente baseada na parceria entre universidade e escola, procurando identificar até que ponto essa experiência contribui para superar o distanciamento entre os espaços da formação e do exercício profissional, e as possíveis implicações para a formação profissional dos participantes do Programa. Entre os aspectos analisados estarão às avaliações dos bolsistas sobre sua participação no Projeto, bem como a importância deste para a formação continuada para os professores em atividade na educação básica. Debateremos os resultados até então alcançados e a importância da inserção de atividades diferenciadas na escola em termos de motivação dos alunos e dos professores supervisores. Palavras-chave: Formação de professores – Relação Universidade-Escola – PIBID.

 

Bibliografia

 

ANDRÉ, Eliza Dalmazo Afonso et al. O trabalho docente do professor formador no contexto atual das reformas e das mudanças no mundo contemporâneo. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Brasília, v. 91, n. 227, p. 122-143, jan./abr. 2010.

ARROYO, Miguel González. Condição docente, trabalho e formação. In: SOUZA, João Valdir Alves (Org.). Formação de professores para a educação básica: dez anos da LDB. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. p. 191-209.

BITTENCOURT, Circe. Livros didáticos entre textos e imagens. In. BITTENCOURT, Circe (org.). O saber histórico em sala de aula. São Paulo: Contexto, 1997.

CAIMI, Flávia Eloisa. Aprendendo a ser professor de história. Passo Fundo/RS: Ed. Universidade de Passo Fundo, 2008.

CERRI, Luís Fernando. Saberes históricos diante da avaliação do ensino: notas sobre os conteúdos de história nas provas do Exame Nacional de Ensino Médio – ENEM. Revista Brasileira de História. São Paulo: ANPUH, vol. 24, nº 48, jul-dez. 2004.

MARCHESI, Álvaro; MARTÍN, Elena. Qualidade de ensino em tempos de mudança. Porto Alegre: Artmed, 2003.

MONTEIRO, Ana Maria. Professores de História: entre saberes e práticas. Rio de Janeiro: Mauad X, 2007. 

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 8. ed. São Paulo: Cortez ; Brasília, DF: UNESCO, 2003.

NÓVOA, António. Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1995.

_______. Novas disposições dos professores: a escola como lugar da formação. Adaptação de uma conferência proferida no II Congresso de Educação do Marista de Salvador (Baía, Brasil), em Julho de 2003.

SACRISTÁN, José Gimeno. Consciência e acção sobre a prática como libertação profissional dos professores. In: NÓVOA, Antonio (org.). Profissão professor. Portugal: Porto, 1991. p. 63-88

VASCONCELLOS, Celso S. Para onde vai o professor? Resgate do professor como sujeito de transformação. 8. ed. São Paulo: Libertad, 2001. 

 

 

ST 8 – ESCRAVIDÃO E PÓS-ABOLIÇÃO

 

SALA: 09    -   05 e 06 de maio

 

 
Nivaldo Osvaldo Dutra
Professor do curso de História - UNEB/Campus VI
Doutor em História (PUC-SP)
 
 
ResumoAnalisa as transformações sociais e econômicas ocorridas no Brasil com a implantação do sistema escravista bem como as mudanças trazidas pelo pós-abolição  a partir de um referencial teórico atualizado. Palavras-chave: Escravidão - Pós-Abolição - Historiografia. 
 
 
 
 

ST 9 – TERRITÓRIOS E COMUNIDADES SERTANEJAS

 

SALA: 09    -   05 e 06 de maio

 

Zezito Rodrigues da Silva
Professor do curso de História - UNEB/Campus VI
Especialista em História Social do Brasil (UESB)

 

Resumo: Objetiva a divulgação dos estudos relacionados às comunidades que se desenvolveram nos diversos sertões da Bahia, seus arranjos sócio-históricos, sua territorialidade como expressão de um modo particular de existência, expressão cultural e identitária. Palavras-chave: Bahia - Comunidades sertanejas - Aspectos culturais.